Entenda a diferença entre vestimenta, uniforme e EPI para trabalho

Uma das coisas mais comum de acontecer quando a pauta é trabalho, é confundir uniforme com EPI - ou Equipamento de Proteção Individual, como também é conhecido. Porém, apesar de suas semelhanças, há diferenças notáveis entre vestimenta, uniforme e EPI

Inicialmente, é preciso entender que os uniformes profissionais não são EPIs, visto que esse tipo de peça é usada apenas para tornar o ambiente padrão, bem como para reforçar a propagação da marca da empresa. 

Entretanto, em determinados casos, a empresa precisa garantir que o funcionário esteja protegido totalmente, e isso envolve, na maioria das vezes, toda a parte do corpo, por exemplo, rosto, pés e mãos. 

Desse modo, a companhia deve utilizar um modelo de calça para uniforme industrial, que preferencialmente pode ser reforçada na base de tecido e, para complementar, incluir itens que promovam ainda mais a segurança do funcionário na hora de executar as atividades. 

Em casos assim, o uniforme não precisa ter funções para proteger o funcionário. O foco nessa situação é ter um uniforme esteticamente bonito e, preferencialmente, confortável para que o colaborador possa realizar suas atividades de maneira produtiva. 

Diante desse contexto, a fim de compreender melhor, explicaremos mais a fundo sobre as diferenças entre uniforme, vestimenta e EPI. 

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Entenda a diferença entre os três itens

Como dito no começo do artigo, os três itens podem confundir um pouco as pessoas, principalmente por apresentarem fortes semelhanças. Pensando nisso, conheça mais a fundo sobre cada um dos tópicos!

Uniforme

A grande maioria das pessoas já sabe a funcionalidade de um uniforme, que se trata de padronizar e alinhar os profissionais de uma determinada empresa. 

Seguir um certo padrão pode fazer com que uma empresa consiga ganhar um destaque maior no seu segmento, ou seja, uma fábrica de caixa de papelão ondulado, por exemplo, que pode conquistar mais notoriedade pelo fato de ter uma organização maior.

Felizmente, no mercado há uma gama de opções que o cliente tem na hora de escolher o tipo de uniforme que deseja que o seu funcionário use nas horas de trabalho, principalmente para conquistar as vantagens que foram previamente citadas. 

Na internet, por exemplo, é possível pesquisar sobre “fábrica de uniforme profissional”, e se deparar com várias alternativas para iniciar a padronização da sua empresa como um todo.

Vestimentas

Entretanto, por outro lado, temos as vestimentas, que são usadas para proteger os profissionais quando estão em contato com materiais que podem ser prejudiciais à saúde, seja em uma indústria ou uma fábrica. 

Essas vestimentas são bastante utilizadas, principalmente, por funcionários de empresa terceirizada de limpeza de escritório, afinal, o profissional estará exposto a agentes químicos que podem ser prejudiciais à saúde quando ocorre algum tipo de contato direto. 

Em outros casos, as vestimentas também têm a funcionalidade de proteger o profissional contra agentes físicos, ou seja, estando exposto ao sol ou baixas temperaturas, a vestimenta tentará ao máximo preservar o bem-estar do funcionário. 

Ademais, de acordo com a lei, a vestimenta de trabalho é toda peça ou conjunto de peças de vestuário, destinada a atender exigências de determinadas atividades ou condições de trabalho que impliquem em certos tipos de contatos que podem ser prejudiciais. 

Esses contatos podem ocorrer através de agentes químicos, físicos ou biológicos, ou em outros casos, permitir que o funcionário seja visualizado de uma maneira melhor no seu ambiente de trabalho, contudo, esse conjunto de roupas não deve ser considerado como uniforme ou EPI. 

EPI - Equipamento de Proteção Individual

É importante entender também a definição da Norma Regulamentadora de Segurança do Trabalho N24, que aborda a importância de ter um ambiente onde há condições de higiene e conforto para executar as atividades do trabalho. 

De modo geral, a lei procura priorizar o bem-estar do funcionário no local de trabalho, a fim de promover um ambiente mais seguro e, consequentemente, livre de possíveis problemas. 

Dentro de uma empresa de funcionários terceirizados, por exemplo, independentemente se uma parte foi contratada com registro na Carteira de Trabalho, e outros foram contratados como terceirizados, é indispensável fornecer equipamentos de segurança.

Além disso, é importante considerar que cada área de atuação possui o seu nível de periculosidade para o funcionário.

Por exemplo, uma empresa de gerenciamento de obras arquitetura que trabalha constantemente com máquinas e outros itens, faz-se ainda mais necessário estar em conformidade com a lei para evitar que problemas aconteçam. 

Então, é possível dizer que os EPIs, que são os Equipamentos de Proteção Individual, são os itens que têm como objetivo proteger funcionários a certos tipos de riscos, preservando a integridade do colaborador. 

Segundo a norma regulamentadora de Equipamentos de Proteção Individual N6, é considerado EPI todos aqueles dispositivos, ou produtos, que são usados individualmente pelo trabalhador, a fim de promover uma proteção maior contra riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. 

Portanto, podemos compreender que os EPIs são todos aqueles equipamentos que costumamos ver em funcionários que estão expostos a um nível de periculosidade. Um dos itens que são vistos é o EPI máscara, que é um item bastante utilizado por profissionais da saúde. 

Atualmente, muitas pessoas continuam usando as máscaras como uma alternativa para se proteger do coronavírus. Então, além deste, alguns outros exemplos que podem ser vistos com mais frequência são:

  • Capacetes;
  • Luvas;
  • Óculos;
  • Coletes.

Estes equipamentos, como já é possível imaginar, são usados justamente para proteger os funcionários contra acidentes. Dependendo da situação, o funcionário precisa usar grande parte desses itens citados para evitar qualquer tipo de evento desagradável. 

Conheça os deveres do empregador

Por mais que o uniforme profissional não seja uma vestimenta para promover a segurança do funcionário, se for uma exigência no ambiente de trabalho, é de responsabilidade do empregador disponibilizar o uniforme, incluindo a orientação de como fazer as devidas manutenções. 

O mesmo tipo de obrigatoriedade vale para quando o funcionário precisa usar EPIs, ou seja, o empregador deve fornecer e orientar como as manutenções devem ser realizadas, seja em uma empresa de administração de condomínios comerciais ou qualquer outra.

No geral, é dever do empregador fornecer todos os equipamentos que são úteis para garantir a segurança do funcionário. Além disso, é preciso também orientá-los e treiná-los sobre como deve ser feito o uso, e mostrar quais as formas de preservar o equipamento. 

Cabe também ao empregador substituir as vestimentas quando as mesmas sofrerem algum tipo de dano. 

Conheça o dever do colaborador

O dever do colaborador é bastante simples. É dever do funcionário usar os equipamentos fornecidos pela empresa sempre que ele estiver executando as atividades do seu trabalho. 

Ou seja, de nada adianta a empresa fornecer todos os equipamentos que garantem a segurança do trabalhador, se ele se recusa a utilizá-los. Portanto, é de responsabilidade do funcionário de, sempre, usar todos os itens que ajudam a ter uma segurança maior. 

Ao contrário do que muitos pensam, os Equipamentos de Proteção Individual não são itens sugeridos apenas após a revolução industrial. No sentido geral, essa prática já vinha sendo utilizada a bastante tempo, ou seja, a importância de usar equipamentos para aumentar a segurança do trabalhador vai muito além do surgimento das primeiras indústrias.

O que garante a idoneidade dos EPIs?

O órgão responsável por regulamentar o uso dos EPIs é o Ministério do Trabalho e Emprego. Contudo, é comum que algumas pessoas se perguntem sobre a garantia desses equipamentos na hora que realmente precisar da segurança. 

Para comprovar a funcionalidade desses itens, há o Certificado de Aprovação (CA), que para obtê-lo, é preciso passar por uma bateria de testes para só então, depois de ser aprovado, conseguir ter o direito do certificado. 

Os produtos de confecções e fábricas, por exemplo, também passam por uma série de avaliações. Por sua vez, eles são empregados para testar a resistência e simular a aplicação na rotineira do exercício profissional e situações de emergência em que o item precisa proteger o trabalhador. 

Como parte do processo do teste, são feitas comparações entre diversos tipos de fornecedores. Desse modo, o empregador consegue ter uma noção melhor da eficiência dos produtos. 

Além dessa vantagem, há a liberdade de comparar um produto e outro para que a escolha seja pontual. 

Ter esses tipos de comparações na hora de escolher os itens de segurança do trabalhador é essencial, afinal, é preciso atender todas as necessidades que podem aparecer em meio às atividades do trabalho. 

Por fim, vale pontuar que todos os equipamentos comercializados no Brasil precisam ter o Certificado de Aprovação. Independentemente se o produto for internacional, ou produzido em terras nacionais. 
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

Marco da Moda

A data oficial de fundação deste blog é dia 28 de fevereiro de 2018.Este sou eu, Marco Macei, fundador deste blog tentando sensualizar, mas não deu muito certo hehe.Espero compartilhar com vocês dicas de produtos que eu uso para cuidar da pele e do cabelo, e também dicas de moda e estilo masculino, como tatuagens, por exemplo e tudo mais do fantástico e fascinante mundo da moda

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