
Conheça a história do Crocs e entenda o sucesso desse sapato

Amado por uns e odiado por outros, atualmente o Crocs é um fenômeno cultural. Conheça a sua história!
Você com certeza já ouviu falar no sapato Crocs, não é mesmo? Seja por ele ser extremamente confortável ou, para alguns, ser sinônimo de brega, não podemos negar o seu impacto cultural que permanece até os dias atuais.
Sua popularização, inclusive, não aconteceu porque o público amou o produto logo de cara, mas por ser um sapato que agrega conforto e bem-estar. Quando foi utilizado por grandes personalidades, atravessou barreiras geográficas — falaremos melhor sobre isso no decorrer do artigo.
Hoje, 19 anos e 300 milhões de sapatos vendidos depois, os Crocs se tornaram um fenômeno cultural. Quando os três fundadores da marca, Lyndon Hanson, Scott Seamans e George Boedecker, os apresentaram, ninguém esperava tamanha grandeza.
Quer saber mais sobre a história do Crocs? Basta seguir a leitura até o final!
Para quem o Crocs foi criado?
O objetivo inicial era trazer leveza, resistência e impermeabilidade, além de facilidade de lavagem. Depois de estrear em Fort Lauderdale, percebeu-se seu real potencial quando legiões inteiras de trabalhadores de cozinha e enfermeiros começaram a usá-los — e quando até mesmo as faixas mais altas da clientela passaram a experimentá-los.
A história da Crocs é a história de um sucesso viral: nascidos como sapatos de barco impermeáveis, arejados e antiodor, foram espalhados em uma dimensão que não poderia estar mais longe da moda.
Como a sua popularização ocorreu?
Sua ascensão social, que começou nas cozinhas de Nova York, levou os Crocs até a Casa Branca: o então presidente Bush usou o calçado com um par de meias em 2007, provocando muitas ironias.
Em 2009, a primeira-dama Michelle Obama usou um par com a filha. Quando eles estrearam nos pés de Bush, o fato foi chocante para o público, mas atestou a onipresença social dos Crocs — sua natureza era tão utilitária que usá-lo não era um significante social de qualquer tipo, era simplesmente confortável. É por isso que o presidente dos Estados Unidos usava o sapato em seu tempo livre.
O Crocs conseguiu encontrar uma brecha nas complicadas regras socioantropológicas que regulam o mundo da moda: por meio dessa brecha, a fama do tamanco de espuma se espalhou por toda parte.
Por que o Crocs resistiu em meio às críticas?
Enquanto isso, os sapatos se baseavam nas sátiras: Bill Maher zombava deles em público, as revistas Maxim e Time incluíam os sapatos nas listas dos objetos mais feios.
É claro que a má publicidade não só ajudou, como também fez deles um objeto de culto — bem como a personificação ideal daquele fetichismo um tanto barroco que nossa sociedade sente pelo excêntrico e pela desarmonia.
A crise passou, a empresa sobreviveu e voltou a vender. Avançando oito anos, na London Fashion Week SS17, o desfile da última coleção de Christopher Kane aconteceu com cada modelo desce à passarela vestindo um par de Crocs de aparência marmorizada adornados com pedras preciosas.
Começou, então, uma temporada muito frutífera de colaborações para a marca. Em junho de 2018, a marca Alife colaborou com a Crocs. Em dezembro do mesmo ano, saíram os modelos assinados por Post Malone.
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